sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Café Filosófico CPFL | A revolução da longevidade, com Alexandre Kalache

A revolução da longevidade, com Alexandre Kalache
Serão apresentadas e discutidas as diferenças de gênero no envelhecimento, a questão da aposentadoria, o papel da família e dos amigos no cuidado dos idosos, a ideia de antiaging, os conceitos de curso da vida e de envelhecimento ativo e a revolução da longevidade.
Alexandre Kalache é médico e gerontólogo formado pela UFRJ e PhD em Epidemiologia pela Universidade de Oxford. Ex-diretor do departamento de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde.  Presidente do Centro Internacional de Longevidade (ILC-BR), organização da sociedade civil, parceira do Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe).
Módulo: A bela velhice
A ideia de uma A bela velhice surge de um diálogo profundo com as ideias de Simone de Beauvoir. A partir de suas reflexões em A velhice, somadas aos achados de pesquisas antropológicas com 1.700 homens e mulheres, a antropóloga Mirian Goldenberg busca pensar a viabilidade de construir uma “bela velhice”.
Mais de 25 anos de pesquisas no Brasil fizeram com que Mirian Goldenberg investisse em encontrar saídas possíveis para experimentar o processo de envelhecimento de forma mais positiva e a desafiaram a reinventar o conceito de “bela velhice”. Mirian convidou duas importantes referências nacionais e internacionais no campo de estudos de envelhecimento – o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade, e a antropóloga e professora titular da UNICAMP, Guita Grin Debert -, para debater o caminho para uma “bela velhice”. A velhice está inscrita em cada um de nós. Só assumindo conscientemente e plenamente, em todas as fases da vida, que nós também somos ou seremos velhos, podemos ajudar a derrubar os medos, os estereótipos e os preconceitos existentes sobre a velhice.
Somos nós os principais interessados em uma transformação radical dessa realidade, seja qual for a nossa idade cronológica. Cada um de nós, mesmos os muito jovens, deveria se reconhecer no velho que é hoje ou no velho que será amanhã: velho não é o outro, velho sou eu. Simone de Beauvoir tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles são ignorados, desprezados, estigmatizados, abandonados. O propósito de cada um dos programas será outro: revelar o que cada indivíduo pode fazer para experimentar uma “bela velhice”, como ela pode ser construída ao longo da vida ou mesmo tardiamente. Os programas irão provocar um debate sobre os caminhos de uma “bela velhice” para todos os interessados: os velhos de hoje e os velhos de amanhã.


Fonte: Site CPFL Cultura

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